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TETRA VIRAL (SCR+VARICELA)

O que previne?

  • Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela.

 

O que é Sarampo?

  • Doença viral que se manifesta de forma aguda, produzindo alterações na pele.
  • É extremamente contagiosa e grave e pode ser evitada por vacina.
  • Entre as principais complicações, principalmente em menores de 2 anos a adultos jovens, estão as infecções respiratórias, a otite, as doenças diarreicas e neurológicas (encefalite).
  • Estudo publicado na revista Science, em maio de 2015, informa que o sarampo pode afetar o sistema imunológico por até três anos, expondo os sobreviventes a um maior risco de contrair outras doenças infecciosas e potencialmente mortais.
  • Ao se espalhar pelo organismo, o vírus do sarampo é capaz de causar inflamação dos pequenos vasos sanguíneos (vasculite) e diversos sintomas como febre alta (acima de 38,5°C), manchas vermelhas por todo o corpo, tosse, secreção nasal intensa, conjuntivite e pequenos pontos brancos na mucosa da boca (manchas de Koplik), característicos da doença.

 

Transmissão

  • Ocorre diretamente de uma pessoa para outra, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas ao tossir, respirar ou falar.

 

O que é Caxumba?

  • Também conhecida como papeira, essa virose prevenível por vacina é mais frequente na infância e produz imunidade.
  • O sintoma mais característico, presente em 65% dos casos, é o inchaço nas bochechas e na mandíbula, produzido pelo aumento das glândulas salivares.
  • A doença causa febre, dor de cabeça e pode acometer outras glândulas como o testículo, o que, em episódios mais graves, leva até mesmo à esterilidade.
  • Além disso, uma em cada dez pessoas pode desenvolver meningite viral (inflamação das membranas do cérebro).

 

Transmissão

  • Causada pelo Paramyxovirus, a caxumba é transmitida pelo contato com gotículas de saliva da pessoa infectada.

 

O que é Rubéola?

  • Infecção viral onde grande parte das pessoas infectadas pelo Rubella virus não apresentam sintomas ou apresentam forma muito leve da doença, até difícil de ser diagnosticada.
  • O quadro clássico caracteriza-se pela presença de inchaço dos gânglios atrás do pescoço, febre não muito alta, manchas avermelhadas pelo corpo e, ocasionalmente, dores nas articulações.
  • As pessoas assintomáticas também transmitem o vírus.
  • Se a nova pessoa infectada for mulher grávida pode sofrer aborto ou dar à luz um bebê com deficiência auditiva e/ou visual, lesão no coração, malformações no cérebro e deficiência mental. Essa é a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) e a chance de ela ocorrer é de até 80%, dependendo da fase da gravidez em que a gestante for infectada.

 

Transmissão

  • A transmissão do Rubella virus se dá por meio da aspiração de gotículas de saliva e/ou secreção nasal.

 

O que é Varicela?

  • Em crianças, a catapora costuma ser benigna, mesmo assim causa bastante incômodo, como prurido (coceira) intensa, e a prática pode provocar feridas e desencadear infecção bacteriana.
  • Pneumonia e o comprometimento do sistema nervoso são outras complicações e podem levar à internação.
  • Em adolescentes e adultos o quadro costuma ser mais crítico e a quarentena é muito importante devido a alta transmissibilidade da doença.
  • A infecção, é causada pelo vírus Varicela zoster (da catapora), é altamente contagiosa e fácil de ser diagnosticada devido às erupções características na pele.
  • As erupções surgem como manchinhas vermelhas por todo o corpo, coçam e evoluem para vesículas (bolhas) até nas mucosas (boca e região genital), mas não ao mesmo tempo. Isso faz com que a pessoa apresente erupções em diversas fases: manchas, bolhas e crostas.
  • Também podem ocorrer febre, mal-estar, dor no corpo e na cabeça.
  • Quando a pessoa se infecta, esse vírus fica “adormecido” no organismo. Embora não vá mais causar catapora, poderá, no futuro, principalmente a partir dos 50 anos, provocar o herpes zoster, mais conhecido como cobreiro.
  • Doença é prevenida com vacina.

 

Transmissão

  • A catapora é transmitida pelo contato com saliva ou secreções respiratórias, lesões de pele e mucosas e objetos contaminados.
  • Como o vírus tem incubação relativamente longa (de 14 a 16 dias, podendo variar de 10 a 20 dias), pode-se fazer a vacinação pós-exposição até 72 horas após o primeiro contato com a pessoa doente. A infecção confere imunidade para toda a vida, e quem não teve a doença ou ainda não foi vacinado precisa receber duas doses da vacina para se proteger.

 

Faixa Etária

  • A vacina SCR-V está recomendada para crianças e adolescentes com menos de 12 anos em substituição às vacinas tríplice viral (SCR) e varicela, quando a aplicação destas duas for coincidente.
  • O Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou a vacina SCR-V aos 15 meses, como segunda dose da SCR e primeira da varicela.

 

Pedido Médico

  • Não necessita para pessoas na faixa etária e sem doenças imunossupressoras.
  • Pessoas que usam medicamentos imunossupressores devem ter liberação de acordo com critério médico.
  • Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, de acordo com critério médico.

 

Esquema Vacinal

  • A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) considera protegido contra as quatro doenças todo indivíduo que recebeu duas doses na vida, com intervalo mínimo de 1 mês, a partir dos 12 meses. Como a vacina inclui componente varicela, o intervalo entre as doses deve ser de três meses.
  • A SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam na rotina uma dose aos 12 meses e outra entre 15 e 24 meses de idade, podendo a vacina SCR-V ser substituída pelas vacinas tríplice viral (SCR) e varicela.
  • O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza na rotina uma dose da vacina SCR-V aos 15 meses. A segunda dose da varicela é aplicada aos 4 anos, com a vacina varicela isolada.

 

Via de Aplicação

  • Subcutânea.

 

Efeitos e Eventos Adversos

  • Após a primeira dose, 22% dos indivíduos vacinados com a SCR-V têm risco de apresentar febre. Esse percentual cai para 15% quando da aplicação das vacinas em separado.
  • Em 3% dos vacinados aparecem erupções na pele semelhantes às do sarampo.
  • Esses sinais se instalam de cinco a 12 dias após a vacinação e desaparecem em poucos dias sem deixar sequelas.
  • Ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo, dor de cabeça, irritabilidade, febre baixa, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos e coriza. 

 

Interação Entre Vacinas

  •  Não deve ser aplicada no mesmo dia que a vacina febre amarela.

 

Orientações

  • A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral.
  • Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas.
  • Teste cutâneo não é recomendado, pois não consegue prever se a reação acontecerá. No entanto, é recomendado que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.
  • Pessoas que usaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento, de acordo com critério médico.
  • Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, de acordo com critério médico.
  • Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia.
  • É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo após ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco de problemas para o feto é teórico, por tratar-se de vacina atenuada. Não há relatos na literatura médica de problemas decorrentes desse tipo de situação.
  • Compressas frias (temperatura ambiente) aliviam a reação no local da aplicação. Nunca realizar compressas quentes ou geladas.
  • Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
  • Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

 

Contra indicação

  • Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação.
  • História de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
  • Em caso de doença aguda com febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
  • Indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina.
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