A febre tifoide é uma doença infecciosa causada pela bactéria Salmonella typhi.
São inúmeras as infecções causadas por água e alimentos contaminados e a febre tifoide está entre elas e pode ser evitada com vacina.
Ocorrências dessa natureza são facilitadas por um sistema sanitário deficiente somado a condições de higiene ruim e baixa condição socioeconômica.
Pode acontecer em qualquer lugar do mundo, mas é mais frequente em países do sudeste asiático e África.
A doença se caracteriza por febre prolongada, dor de cabeça, náuseas, perda de apetite, constipação intestinal ou diarreia. A maior parte dos casos evolui bem.
Transmissão
Transmitida geralmente pela ingestão de alimentos ou água contaminados.
O tratamento requer uso de antibiótico.
Algumas pessoas, mesmo quando tratadas adequadamente, podem tornar-se portadoras crônicas da bactéria alojada na vesícula biliar, onde permanece por muito tempo sendo eliminada periodicamente, o que contribui para infectar outras pessoas.
Faixa Etária
Crianças a partir de 2 anos de idade, adolescentes e adultos que viajam para áreas de alta incidência da doença, em situações específicas de longa permanência e após análise médica criteriosa.
Profissionais que lidam com águas contaminadas e dejetos.
Pedido Médico
Precisa ser avaliado necessidade da vacina, a mesma não faz parte da rotina.
Esquema Vacinal
Uma dose.
A vacina confere proteção por três anos, de modo que a revacinação pode ser recomendada após este período, se o risco de adoecimento persistir ou retornar.
O Brasil dispõe de vacina para febre tifóide, mas ela não é recomendada de rotina.
Sua indicação deve ser considerada para viajantes que se dirigem às áreas de risco e lá permanecerão por tempo prolongado.
Via de Aplicação
Intramuscular ou subcutânea.
Efeitos e Eventos Adversos
A vacina febre tifóide causa poucas reações, sendo as mais frequentes relacionadas com o local da aplicação: dor, vermelhidão, inchaço.
Outras possíveis reações: febre, dor de cabeça, mal-estar, náuseas e coceira.
Interação Entre Vacinas
Pode ser administrada com outras vacinas vivas ou inativadas.
Orientações
Compressas frias (temperatura ambiente) aliviam a reação no local da aplicação. Nunca realizar compressas quentes ou geladas.
Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Contra indicação
Em caso de doença aguda com febre, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
Indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina.